segunda-feira, 15 de junho de 2009

EQUIPAMENTO DO PEÃO


Alça de Apoio

É adaptada a uma "pequena sela", sendo que este conjunto é posicionado entre a crina e o dorso do animal. Acessório do Bareback.

Arreio

Assento de couro colocado sobre o cavalo no estilo Cutiano.

Baixeiro

Capa feita em tecido grosso ou de pele de carneiro, colocada entre o lombo do animal e o arreio. Usada no Cutiano.

Barrigueira

Cintos que prende o arreio (Cutiano), "pequena sela" adaptada com uma alça (Bareback), e a sela (Sela Americana) ao cavalo, passando pela barriga do animal.

Berrante

Instrumento de comunicação entre os peões utilizado em comitivas, onde o ponteiro é quem toca(chamar o gado), ou ainda, utilizado para pedir socorro, avisar que a bóia está pronta, etc.

Cabo de Sisal

Corda presa ao cabresto.

Cabresto

Vai na cabeça do cavalo e na montaria Sela Americana, é ligado a um cabo de aproximadamente 1,20m.

Corda Americana

Acessório que envolve o tórax do animal onde o peão segura com a mão de apoio. Feita de náilon ou rami (fibra vegetal), é trançada manualmente e recebe breu para possibilitar maior aderência ao segurá-la com luva. Usado apenas na Montaria em Touro.

Estribo

Acessório de metal onde o cavaleiro coloca os pés. Usado no Cutiano e na Sela Americana.

Peiteira

Apoio que passa no peito do cavalo. Usado para proporcionar maior equilíbrio ao peão no estilo Cutiano.

Polacos

Sinos amarrados junto a corda americana que tem duas finalidades: Servir de enfeite ao animal da hora da montaria e ajudar a corda a se soltar do animal mais depressa, derrubando-a.

Rédeas

Corda em que o peão segura com a mão de apoio. Usada apenas no estilo Cutiano.

Sela

Assento feito em couro, sem pito, usado apenas na modalidade Sela Americana para derrubada do tambor.

Sedém

Corda feita de lã ou com fios do rabo do cavalo amarrada na virilha do animal. É usado para estimular os pulos. Não machuca, apenas incomoda. É usado em todas as modalidades de montaria em cavalo e touro.

TIPOS DE COWBOY



Existem dois tipos de Cowboy

O primeiro:

É o autêntico, vive e respira musica Sertaneja e Country, anda trajado de Cowboy, seja onde for, usando bota, fivela, blue-jeans e chapéu. Gostando da tranqüilidade do campo, vai a rodeios e é simplesmente Cowboy por Natureza.

O segundo:

É o Cowboy de Finais de Semana ou de "Boutique", como é conhecido. Tem dinheiro, bem trajado, freqüenta os lugares mais badalados e nunca vai a Rodeios. Usa a vestimenta Country as sextas e sábados.

TIPOS DE COWBOY

OS 10 MANDAMENTOS PARA SER UM COWBOY


..TEM QUE ESTAR SEMPRE TRAJADO E NÃO IMPORTA A CONDUÇÃO SE FOR BUZÃO OU TRENZÃO;


..NO BOLSO NÃO PODE FALTAR UM TROCADO;


..ANDAR DIREITO E NUNCA FALTAR COM RESPEITO SEJA COM A COWGIRL OU A ABEIA OU COWBOY DE COMITIVA BEBENDO UM BEREJA;


..NUNCA USAR DROGA VOCÊ NADA NO SECO E AINDA SE AFOGA;


..SÓ NÃO PODE BEBER ACETONA PORQUE TIRA O ESMALTE DOS DENTES PORTANTO TOMAR BEBIDA QUENTE OU CERVEJA GELADA, SMIRNOF ATÉ DA UMA ENGANADA;


..PODE COMER ATÉ LEÃO MENOS COBRA OU VEADO;


..SE FOR TRAIR A NAMORADA TEM QUE SER COM UMA COWGIRL BONITA E BEM TRAJADA;


..TEM QUE SABER MONTA, PARA OUTRO PEÃO NÃO SE APROVEITAR DA SITUAÇÃO;


..ESTAR SEMPRE LIGADO OU NO MEIO, QUANDO O ASSUNTO FOR RODEIO;


..TEM QUE CONHECER BARRETOS, ONDE SE SITUA A MAIOR E MELHOR FESTA DE RODEIO.

VESTIMENTA DO COWBOY E COWGIRL



As fivelas são muito mais que simples enfeites, os grandes peões da atualidade personalizam suas fivelas, ou conquistam em campeonatos mundiais, as quais costumam ter um valor incalculável, mas quem as tem, dedica a elas o valor sentimental;

A calca de um cowboy ou de uma cowgirl costuma ser justa(colada), sendo de couro ou jeans com boca de sino;

A camisa country deve ter mangas longas ou curtas. As comitivas country utilizam camisas mangas longas para apresentação de country americano, e camisetes para apresentação de bailão, porem, o bailão também pode ser apresentado com o cowboy e a cowgirl vestidos com camisa de manga longa;

A jaqueta country deve ser de couro (material nobre de status e gosto refinado), tanto para o cowboy ou cowgirl. A precedência do couro, são os sintéticos. Curiosamente as roupas de couro ocupam um lugar especial dentro do nosso guarda-roupa e tem um alto valor afetivo;

A bota de couro (bezerro ou vaca) é a marca registrada do estilo country. Alem de belas, as botas usadas pelos cowboys servem para proteger os pés da pressão que ele sofre na grama, no barro e até mesmo no asfalto;

O chapéu não é somente um acessório, é um instrumento indispensável na vestimenta do cowboy, onde sai da cabeça apenas para reverenciar seus padroeiros, ou quando cai. O chapéu deve estar bem formado, jamais torto, caído ou amassado, as cores mais usadas são: preto, areio, gelo e branco, os de palha (só branco ou crus). A combinação não precisa ser com a roupa, bota ou cinto, deve dar estilo e se adequar ao rosto do cowboy e cowgirl;

O lenço quadrado de pano, serve para assoar o nariz ou para ornar e ou resguardar a cabeça ou o pescoço

VOCABULÁRIO DO PEÃO



Abeia braba -> Peão fraco, que não consegue ficar em cima do animal.
Aguado -> Animal que não pula na montaria.
Ajeitado -> Bonito, boa pinta.
Apelo -> Algum tipo de falta cometida pelo peão na montaria.
Apurrinhado -> Touro ou cavalo bom para rodeio.
Baixeiro -> Manta/protetor de tecido usado entre o dorso do animal e o arreio.
Barreira -> Fita que delimita o início da prova e que não pode ser "queimada".
Berrante -> Instrumento feito de chifre de boi com detalhes em couro. Emite sons agudos e graves, que a cada toque é uma senha: avisa a hora do almoço, toque de perigo e orienta o sinoeiro.
Bicharedo -> Pessoa legal.
Bitelo -> Boa pinta, também pode significar algo grande.
Boqueta -> Coisa ruim.
Brete -> Local onde ficam confinados os animais antes da prova e onde são preparados para montaria.
Bruaca -> Mala de couro, estilo baú, na qual as comitivas levam sues mantimentos e talheres.
Cabeceira -> Peão bom de montaria.
Cancha -> Contar vantagem.
Caneca de dente -> Caneca com bordas serrilhadas, usadas apenas para pegar água. Estas serrilhas são propositalmente feitas para que impeçam as pessoas de levarem a caneca à boca.
Carregado -> Quem usa roupa country com muitas franjas e bordas.
Cavalo veiaco -> Cavalo de difícil montaria.
Cavalo xucro -> Animal selvagem, que não dá doma.
Cê é um raio né! -> Você é rápido.
Cernelha -> Parte do animal selvagem entre a crina e o dorso.
Chaiene -> Mulher bonita.
Chaparreira -> Calça de couro com franjas usadas pelo peão por cima do jeans durante a montaria.
Chique até -> Pessoa bem vestida ou algo bem bonito.
Chique no "úrtimo" -> Algo muito bom.
Coiote -> Copinho de cabaça para tomar pinga.
Comitiva -> Grupo de peões que antigamente levava o gado das fazendas para os frigoríficos.
Consolação -> Cachê pago ao peão.
Corda americana -> Corda usada para envolver o touro.
Corote -> Tonel de madeira para colocar a pinga.
Crioulo -> Estilo gaúcho de montar, não usando arreio e segurando apenas na crina do cavalo.
Cumpa -> Vem de compadre, pessoa amiga.
Cutiano -> Instrumento de couro usado para montaria, que também dá nome a um estilo de montaria.
Dar febre -> Incomodar, dar trabalho e preocupação.
Dirrubada -> Rodeio muito ruim.
Duro de boi -> Peão bom.
Escorpião no bolso -> Peão pão-duro.
Espritado -> Pessoa agitada. Pode ser usado também para cavalos e bois.
Estribo -> Lugar onde o peão coloca os pés.
Fantasma -> Peão medroso, que tem medo do animal.
Fervo -> Festa das boas.
Ginete -> Nome dado aos peões.
Ginetiada -> Ato de montar e esporear
Guampo -> Cinto de couro com várias partes para colocar utensílios.
Ir pro Goiás -> O mesmo que levar um calote.
Jogar pedra nas pombinhas -> O mesmo que levar um calote.
Lagarta de algodão -> Termo usado quando o cowboy quase se machuca durante a montaria.
Loro -> Correia onde se prende o estribo.
Madrinheira(a) -> Pessoa responsável pelo resgate dos competidores na arena após a montaria.
Mala-de-louco -> Peão que não tem estilo, mas que consegue parar no animal.
Manta -> Bife grosso.
Mofete -> Pessoas chatas, malas.
Moiá as palavras -> Tomar cachaça.
Negar pulo -> Quando o animal empaca no meio da arena, se recusa a pular.
Palhaço salva-vidas -> Profissional que fica distraindo os animais na arena após a montaria dos peões.
Pamonha -> Premiação do rodeio.
Peia -> Corda usada para amarrar o animal.
Peiteira -> Apóia no peito do animal para equilíbrio do peão.
Peseiro -> Quando o peão laça o animal pelo pé.
Pialo -> Tombo.
Pito -> Saliência da parte dianteira da sela western, onde se amarram os laços, ponto de apoio do laço na parte posterior da sela.
Polaco -> Sinos de metal colocados no touro para irritá-lo.
Queixo -> (duro e ou queixudo) Animal que não atende aos comandos das rédeas (correia para comandar as cavalgadas).
Sedém -> Cinta que se amarra na virilha do animal, de crina e pêlo, provocando cócegas e fazendo que ele pule.
Sedém no talo -> Calça jeans bem apertada.
Sinueiro -> Boi experiente que comanda a manada, esperto, chefe da tropa.
Tá no náilon -> Paquera bem sucedida.
Tem base? -> Dá pra acreditar?
Traiado ou "na traia" -> Adepto de roupa country legítima e completa.
Trempe -> Chapa de fogão dobrável usada nas comitivas.
Tropa -> Grupo de cavalos e touros de aluguel para os rodeios.
Tropeiro -> Dono das tropas.
Vazar na braquiária -> Ir embora.

Três Tambores


Com a participação apenas de mulheres, esta prova une habilidade e velocidade. Num percurso medido com exatidão três tambores são colocados numa distância mínima de quatro metros um do outro. As competidoras tem a tarefa de realizar o percurso contornando os tambores com precisão, numa seqüência estabelecida, e voltar em disparada para o local de onde saiu, brigando contra o cronômetro. A atleta parte em linha reta, contorna o primeiro tambor numa manobra de 360º graus, segue para os segundo e terceiro tambores e volta em disparada para a linha de partida. Derrubar o tambor implica em penalização de cinco segundos acrescidos ao tempo final. A competidora tem que estar em perfeita harmonia com seu cavalo para obter sucesso.

Laço em Dupla

Inspirado na lida das fazendas o Laço em Dupla compreende laçar um bezerro, de aproximadamente 200 quilos, no menor tempo possível. Cada laçador tem uma função definida. Enquanto o "cabeceiro" se preocupa em mirar seu laço nos chifres ou pescoço do animal, o "peseiro" cuida dos pés do bezerro, tendo a função de derruba-lo. Cordas enroladas no pito da sela, os competidores saem do boxe depois que o bezerro estourar a barreira. A conclusão da prova se dá quando o animal está completamente dominado e os dois laçadores esticam suas cordas.

Bulldogging


Bulldogging O Bulldogging foi introduzido no Brasil em 1988 pelos irmãos Guilherme e Henrique Prata e por Paulo José Manno, os primeiros brasileiros a praticar a modalidade em Presidente Prudente, no Estado de São Paulo. O Bulldogging é praticado por dois competidores que tem como objetivo virar e derrubar ao chão um garrote no menor espaço de tempo. Um cavaleiro cerca o animal enquanto o outro trata de agarrar seus chifres e derruba-lo à unha, literalmente. Quem fica à direita do animal faz o trabalho de esteira, cercando o boi e não deixando que ele se distancie muito. O outro cavaleiro posiciona-se do lado contrário, tendo a função de saltar do cavalo em movimento sobre o touro usando as mãos para agarrar os chifres do animal e derrubá-lo ao chão. Mais uma vez o que vale é o tempo mínimo em que tudo isso é feito, e o sincronismo entre os dois cavaleiros é essencial.

Laço do Bezerro


Outra modalidade que nasceu da lida com o gado nos ranchos foi. Quando o fazendeiro precisava marcar a bezerrada ou fazer curativos usava da habilidade do peão para "captura-los". Um laçador e seu cavalo, sincronizados e bem treinados, saem do box depois que o bezerro estoura a barreira. O competidor laça o animal em movimento, desce do cavalo, derruba o bezerro de aproximadamente 120 quilos e amarra três de suas quatro patas. Tudo isso é devidamente cronometrado, pois ganha quem realizar a tarefa completa em menor tempo. Para indicar o fim da laçada o cavaleiro, posicionado sobre o bezerro, levanta as duas mãos

Bareback


Montaria em pêlo em cavalo originária dos Estados Unidos. Nela o competidor, na saída do brete, "marca o animal" posicionando as duas esporas, sem pontas, no pescoço do cavalo. Em seguida ele simultaneamente puxa as esporas, fazendo com que as pernas alcancem a alça do "bareback" (uma espécie de alça de couro sobre o cavalo posicionada na cernelha do animal). Esta alça é segurada com uma das mãos como ponto de apoio. A prova também tem oito segundos de montaria e neste tempo o competidor tem que ficar sobre o animal, esporeando-o, de maneira que elas corram livremente pelo pescoço do cavalo. A posição do competidor durante a montaria é quase horizontal.

Sela Americana


É o estilo de montaria em cavalos mais antigo do rodeio americano. É considerada a modalidade com o maior grau de dificuldade, pela habilidade técnica que exige do atleta. O equipamento consiste em uma sela sem pito e sem baixeiro (capa feita em tecido grosso, colocada entre a sela e o lombo do animal). Com a mão de apoio o competidor segura uma corda de aproximadamente 1,20 metros, que está ligada ao cabresto. A outra mão, chamada de "ponto de equilíbrio", não pode tocar em nenhuma parte do animal. No primeiro pulo o competidor posiciona as duas esporas, sem pontas, em sua paleta. No segundo pulo ele puxa as esporas, passa pela barriga e chega até o final da sela, na traseira do cavalo.

Cutiano


Estilo tipicamente brasileiro de realizar a montaria. Nesta modalidade o atleta fica sobre o cavalo por oito segundos, a contar da saída do brete. É caracterizado pela falta de apoio do competidor resistindo aos sacolejos dos pulos do animal com apenas o uso de uma das duas cordas, amarradas à peiteira do cavalo. Apesar de ser nacional o estilo cutiano de rodeio resiste ao tempo e é visto com muito respeito por atletas internacionais. Faz parte do equipamento um arreio (assento feito de couro), baixeiro, peiteira e rédeas com duas canas (tiras de corda que o atleta segura com uma das mãos). No primeiro pulo o competidor posiciona as esporas, sem pontas, no pescoço, acima da paleta do cavalo. A partir do segundo pulo, as esporas devem ser puxadas para trás.

Team Penning


Team Penning é modalidade western que mais cresce no Brasil. A prova é realizada em uma pista de tamanho variável e 3 cavaleiros. O trio deve apartar três bezerros, em um lote de 30, numerados de 0 a 9. estes três bezerros escolhidos pelo juiz, devem ser colocados em um curral localizado dentro da pista num tempo máximo de 2 minutos. Vence o trio que realizar a tarefa no menor tempo, pois necessita de táticas e combinações de apartar os bezerros entre o trio participante. As provas geralmente são composta por pai, mãe e filhos. É uma forma de reunir amigos e familiares.

salva-vidas de rodeio


Os verdadeiros salva-vidas

Rodeio


Voce fica 8 segundos em cima de 900KG de carne com muita furia
Montaria em Touro:
Introduzida nos rodeios brasileiros na década de 80 a montaria em touros é grande atração nas arenas do mundo. Na montaria em touros é usada a chamada corda americana com polacos (sinos). O atleta tem que, obrigatoriamente, usar luva de couro na mão que segura a corda e coletes de segurança, com uso opcional de capacetes, para evitar acidentes. A montaria em touros exige coragem, equilíbrio, flexibilidade, coordenação e reflexo. Nela o atleta só pode usar uma das mãos para manter-se em cima do animal, durante os oito segundos exigidos pelo regulamento. Se encostar a mão erguida (mão de equilíbrio) em qualquer parte do corpo ou do animal, a nota do competidor será zero. O equipamento consiste em uma corda - conhecida como corda americana (feita de nylon ou rami/fibra vegetal) - que é trançada manualmente e possui alça em que uma das mãos encontra apoio. Esta mesma mão é envolvida pela corda por sua extremidade mais fina, onde o competidor faz o ajuste para ter mais firmeza. O peso do animal pode ultrapassar aos 900 quilos.